Os “dry oils”, ou óleos secos, são óleos ricos em ácidos graxos poliinsaturados, ômega 3 e ômega 6, de rápida absorção, leves e que não deixam uma sensação pesada ou pegajosa na pele.
Entre os “dry oils” comumente usados em cosméticos destacam-se o óleo de abacate, borragem, semente de rosa mosqueta, nim, esqualeno, gergelim, grapeseed, açafrão, camelina, girassol e prímula. Eles proporcionam uma umidade que a pele absorve imediatamente e deixam um acabamento acetinado e suave.
Os óleos secos, em geral, são desenvolvidos para uso de três formas: para o corpo, para os cabelo e para as unhas. Para obter a umidade máxima na pele, recomenda-se aplicá-lo após o banho. Para os cabelos, este óleo leve doma o frizz e adiciona brilho sem deixar os fios pesados. E para as mãos, o óleo fortalece e condiciona as unhas e as cutículas.
Apesar de estarem tão em voga, no que diz respeito ao uso do dry oil na face de pessoas com pele oleosa, deve-se ter cautela, pois mesmo sendo leves e de rápida absorção eles podem dar acne. O uso de óleos em peles oleosas e acnéicas está liberado somente para os óleos que têm propriedades não comedogênicas, isto é, que não entopem os poros. Dependendo da origem do óleo, como por exemplo o de melaleuca e o de canabidiol, ele pode até contribuir para a melhorar da acne.
Se podemos dizer que existem “dry oils” nos cuidados com a pele, é porque também existem os “wet oils”. Na verdade, este termo é usado para óleos que permanecem na superfície e demoram a serem absorvidos. Exemplos de óleos úmidos incluem óleo de coco, mamona, jojoba, tamanu, baobá, amêndoa doce, semente de cânhamo e semente de damasco. Embora sejam eficazes para fornecer umidade para o corpo, eles tendem a permanecer na pele, deixando-a escorregadia e gordurosa. O lado positivo, é que esses óleos pesados são perfeitos para reduzir a perda de água transepidérmica. Se a pele é extremamente seca ou desidratada, os óleos úmidos são uma boa solução.
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